quinta-feira, 10 de julho de 2008

Erros antigos, novas virtudes


Ou como McCain ainda não entedeu:

Mccain pediu à comunidade internacional para agir e impedir as “ambições perigosas do Irão”, acrescentando de seguida que estes testes “demonstram que é preciso um sistema de defesa eficaz, e isso implica a construção das bases de defesa anti-míssil, como as que estão planeadas para Republica Checa e Polónia”. Mccain também sustentou que é preciso trabalhar com os aliados europeus e da região para deter a ameaça iraniana.
o que Obama já entendeu há muito tempo:

Barack Obama defendeu uma “política que faça os iranianos mudar de posição”, voltando a abordar uma diplomacia directa com o Irão, algo que a Administração Bush se tem recusado a fazer com os estados inimigos. Obama também salvaguardou que apoia os incentivos que contribuam para o Irão de desistir dos seus objectivos nucleares. Obama já disse que tudo fará para impedir que o Irão obtenha armas nucleares, mas também defende uma abordagem directa aos adversários da América, nomeadamente encontrar-se com os seus líderes sem pré-condições. Esta posição tem vindo a ser “suavizada” durante a campanha, pois foi alvo de muitas criticas por parte de republicanos e mesmo de muitos democratas. A própria Hillary Clinton e Joe Biden fizeram-no durante alguns debates democratas.

Independentemente de se concordar mais com um ou mais com o outro, é inegável que o discurso de McCain é idêntico àquele que já conhecemos dos últimos anos e que tem conduzido exactamente a... coisa nenhuma.

Isto não impede que reconheçamos que há de uma parte questões que não se podem esquecer e da outra aquilo que, provavelmente, nunca foi tentado.

Não é uma questão de conteúdo, é uma questão de estilo!

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